sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

A Última Música

Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virada de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciaram e seu pai decide ir morar na praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor para os filhos passarem as férias de verão com ele na Carolina do Norte. O pai de Ronnie, ex-pianista, vive uma vida tranquila na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação dele e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar. É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e conforme vai baixando a guarda começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade – e dor – jamais sentida. 


Livro: A última música
Autora: Nicholas Sparks
Editora: Novo Conceito
Páginas: 383
Classificação: ★★★★★ (5/5)


Olá pessoal, quanto tempo! Cá estou eu para postar a resenha do livro A última música do meu autor preferido, Nicholas Sparks e primeiramente quero pedir desculpas por estar tão ausente. Estou odiando não ter tempo para minhas leituras e para o blog, mas graças a Fabi tudo esta nos seus devidos eixos. Deixando os problemas pessoais de lado, segue a resenha:

Grande Nicholas que tem o dom de escrever os únicos romances do mundo que sinto vontade de ler. Eu particularmente não suporto romance, não pergunte-me por quê, é apenas algo preferencial, mas quando o assunto é Nicholas Sparks, quero ler e estar são de tudo.

A última música é só mais um livro do Nicholas que vai entrar para minha lista de preferidos e um dos fatores que eu mais invejei-o nesse livro foi a forma que ele alterna o modo de pensar das personagens entre os capítulos e sua genialidade na hora de contar a história principalmente no modo que uma adolescente pensa. É tudo tão minucioso que as vezes eu parava e me questionava: Como um homem pode escrever isso? A única coisa que sei é que quero esse livro pra mim (sim, peguei-o emprestado).

A história gira em torno dos pensamentos (pois o livro tem mais narrativa do que diálogos) de Marcus, Will, Steve e principalmente de Ronnie, uma garota um tanto rebelde, vegetariana que vê-se obrigada pela mãe a passar o verão na casa do pai que não vê/fala a três anos, juntamente com seu irmão, Jonah, um garotinho de fato bem engraçado que esbanja bom humor durante o livro. Logo em sua chegada na cidade que ela odeia, lotada de corpinhos atléticos e meninas loiras, em meio a um empurrão e uma bebida derramada, inicia-se as desventuras amorosas entre Will e Ronnie cercada por ovos de tartaruga e trabalho voluntário no aquário. Como nada é perfeito, há a presença de um grupo de vilões, por assim dizer. Marcus vê-se atraído por Ronnie, provocando ciúmes em sua namorada, Blaze (ou Galadriel), dando início a questão que pode colocar tudo em jogo.

O livro tem um grande ressalto sobre recuperação de tempo perdido, novas chances e os grandes passos que a vida pode dar em tão curto tempo resultando em grandes reflexões no aparente final. Ressalta também sobre como o carinho e a paciência pode curar feridas  trazidas pelo tempo, fazendo o leitor associar esse grande levantamento de moral em sua vida.

Só Deus sabe o quanto esse livro me emocionou, seriamente falando. Não tenho vergonha em assumir que chorei nos cinco últimos capítulos (que haja lágrimas haha) e o final foi um dos mais satisfatórios depois de tantas variações de climas sentimentais. Eu esperava algo mais a La Querido John, mas Nicholas surpreendeu e vai surpreender quem ler esse livro maravilhoso.

Resumindo: A última música é um livro que em momento algum vai mostrar ser melancólico ou cansativo e que vai despertar dentro do leitor os valores do amor, amizade e infinitos sentimentos.

Antes de terminar: Vi o trailer e apenas vinte minutos da adaptação e não me agradou nem um pouco. Ainda não estou em posição de julgar, mas o livro mostrou-se, logicamente, ser bem melhor. E sobre a capa do livro, odiei. Ela deixa a desejar vários spoilers óbvios que poderiam ser evitados.

- Que tal isso: “Não quero que acabe”?Os olhos dela eram verdes como o mar, mas ternos como se estivessem se desculpando:- Eu não quero que acabe – repetiu suavemente.

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